sexta-feira, 23 de setembro de 2011
: : Autumn : :
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
: : Volta pra Dublin : :
quarta-feira, 15 de junho de 2011
p r e s e n t e

Hoje, estava pensando...
O nome do blog, apesar de simples, se encaixou perfeitamente no que eu queria falar aqui. Falar de acontecimentos e de sentimentos que mudam diariamente, de acordo com o que acontece na nossa vida. Queria mesmo falar do presente e de presentes que ganhamos cada dia que arriscamos viver. Chego a achar que mesmo quando nada acontece na nossa vida, algo acontece dentro nós. Agora, meu presente se encontra no Brasil, mas não parece ser isso que quero. Talvez eu quisesse de verdade voltar a ter um presente fora daqui, talvez eu queira ganhar mais presentes da vida, mais e mais. É como se a chegada ao Brasil fosse a resposta para uma grande dúvida que tinha, eu queria mesmo voltar??
Nos próximos posts, vou falar um pouco de passado, relembrando e falando de alguns presentes que a vida me deu durante este tempo que estive fora, re-criando o “meu” mundo.
O maior presente de voltar é saber quem te espera.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Umbrella - Couer de Pirate
"Quando achamos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas".
segunda-feira, 16 de maio de 2011
v i v e r

Antes de voltar para o Brasil, dá uma certa nostalgia dos meses vividos aqui. Incontáveis foram as risadas, os choros, os beijos, as pints, as caminhadas, as horas sem sono, as fotos, os erros e um grande acerto: viver em Dublin! Viver uma vida diferente de tudo que poderia ter vivido. Viver aqui me fez viver novas coisas. Viver aqui me fez ser uma pessoa nova para mim mesma. Viver em um país distante, é muito bom, nem por muito, nem por pouco tempo, mas o tempo certo para aprender, para valorizar pequenas coisas, ter saudades de outras e entender quem fomos, quem somos e quem queremos ser.
domingo, 24 de abril de 2011
os dias que chegam...

Depois de um tempo longe da vida normal e mais perto do que longe do retorno, volto a pensar nos primeiros dias, nas primeiras decisões, do início dos planos, em tudo, em cada detalhe que planejei e hoje vejo que a maior parte foi em vão. Eles serviram na verdade, pra ocupar um momento de incertezas, para ocupar um espaço que estava vazio pela mudança e pelos novos caminhos a percorrer. O caminho de vinda foi mais fácil que o caminho de volta, o caminho de volta, deixa pra trás uma pessoa que já não sou mais. O caminho de volta, deixa pessoas que jamais irei rever, deixa momentos que jamais vou esquecer, deixa pra trás uma história, que jamais iria ter se nunca tivesse tomado esta simples e sensata decisão de viajar pelo mundo e sair do meu mundo. A euforia da chegada, dá lugar a melancolia da partida, das lembranças vividas, da saudade das pessoas queridas. O espaço que chegou vazio vai embora transbordando de coisas, que na verdade são sentimentos, dúvidas, questionamentos, aprendizados. Das coisas que posso dar nomes estas são algumas que posso me referir. Outras tantas, posso chamar de inomináveis, pois são aquelas que nunca saberei dar um nome que não me deixe na dúvida. Prefiro deixar sem nome, para tentar esquecer mais rápido, pois geralmente esquecemos daquilo que não conseguimos identificar. E se eu esquecer de algo, que seja dessas coisas...