quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Livro 1 de 2023: Narcisismo: negação do verdadeiro Self.

Você sabe o que é Self?

Sabia que todos nós temos um?

Sabia que algumas pessoas suprimem ele e outras deixam ele fluir?

Sabia que é quase isto que diferencia uma pessoa de personalidade narcisista de uma normal?

Sabia que pode ter uma ingenuidade dentro de algumas pessoas normais, que faz com que elas não enxerguem muitos sinais que pessoas narcisistas dão, a todo momento.

Este foi o primeiro livro lido em 2023:

"Narcisismo: negação do verdadeiro self."

Autor: Alexander Lowen


O ano acabou com muitas descobertas e transformações dentro de mim, as vésperas de completar 40 anos, 

Este livro de um dos estudiosos da bioenergética me fez entender muito sobre o ser humano.

domingo, 18 de abril de 2021

As pausas que a vida tem : : 1

Durante um tempo, parei. 

As emoções foram a bússola do meu caminho. A paixão me tirou do eixo. Eu senti! Mudei de país, para me afastar fisicamente, de uma paixão que me adoecia emocionalmente. Viciei-me na dor. Larguei uma... corri para longe e "sem querer" agarrei outra. O que eu precisava ainda aprender, que não tinha aprendido? Ao me distanciar do que me doía, não me curava, achava que tinha me afastado do problema. "O que os olhos não vêem o coração não sente". Era assim que eu pensava, não achava que tinha um problema dentro de mim.

Me afastei de um "amor" e agarrei outro, sem perceber, ao tentar alcançar um amor, me perdi de mim.

O amor escapava das minhas mãos e eu revezava as mãos, para não deixar ele cair e quebrar. Ele era frágil demais ... mas eu não percebia.

Em 2010, há mais de 10 anos, fui para Europa. Com um objetivo na mente, melhorar meu inglês, aprender uma segunda língua e tentar entrar em algum Doutorado em Design, na Europa ou no Brasil. Tinha acabado de fazer mestrado e queria continuar estudando. Era o plano, depois de encontrar paixões que não iam para frente. Foquei apenas em mim. Um plano é um esboço 2D que fazemos do caminho que queremos percorrer. Esse caminho depois vai sendo revelado, como um pop up, em 3D na nossa frente.

Morei em Dublin, não sabia como ia ser, mas meus planos era passar 6 meses estudando inglês por lá. 

Foi quase o que aconteceu, cheguei, estudei, turistei, conheci pessoas, viajei. Em uma das viagens fui conhecer a Universidades de Aveiro e alguns professores, em Portugal. Logo depois era minha despedida em Dublin. Nessa despedida de Dublin, a 4 dias da minha volta ao Brasil, conheci um rapaz Francês. Que me fez repensar tantas coisas. Ele, 4 anos mais jovem que eu, muitos planos, falava 3 linguas. Sem ele querer, ele me motivou a traçar novos planos para mim. 

Eu sempre fui uma pessoa que aproveitava a vida. Sempre fui desplanejada. Conhecer aquele rapaz francês, fez mudar todas as minhas perguntas. 

“Eu que achava que tinha todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”. 

Dei-me uma pausa... voltei ao Brasil, fiquei 1 mês e voltei à Irlanda. 

Novos planos. Nova vida. Estava tudo indo muito bem na minha vida Dublinense, trabalhando, estudando uma nova língua, a francesa. Foi quando conheci outro rapaz Francês. E mais uma vez minhas emoções foram minha bússola. Passei mais um ano e 2 meses na Irlanda e final de 2012 mudei para Paris, me matriculei em um curso de Francês e fui. Neste momento, comecei a pensar que talvez ele fosse o homem da minha vida ... eu vivia para aquele amor. Mas, ele não resistiu. Cheguei ao fundo do poço doando minha vida aquele que eu achava que era o amor da minha vida.

Mais um vez, tinha me perdido de mim. 

Entre tantas idas e vindas, em 2015, acabamos. E... imagina as voltas que o mundo dá, me reencontrei com aquele velho amor, que em 2010 tinha sido um dos motivos da minha mudança de país. Desta vez, entre idas e vindas... em 2016 assumimos o namoro que durou 3 meses. Até que eu acabei. Não queria mais. Naquele momento eu já estava com raiva de mim, falando comigo, "Ei, o que você continua sem aprender com essas suas relações, que ficam indo e vindo?" Essa dúvida ficava na minha cabeça diariamente...

Parei... 

"Podemos ir embora

E depois voltar, e 

depois ir de novo. 

É assim que chegamos 

onde estamos indo.

Tudo bem.

Vamos dar mais um passo - 

É normal e quase sempre."

Necessário.” (Melody Beattie - Codependência nunca mais)

Hoje eu entendo que é indo e voltando que chegamos em algum lugar. Sâo os passos que determinam onde estamos indo, não a velocidade deles. Nossa bússola parece instável as vezes e precisamos de pausas para ajustá-las, outras precisamos nos afastar do que causa essa instabilidade. Por algum tempo, fiquei chateada com a minha lentidão em perceber coisas mais ou menos "óbvias", hoje sei que esse tempo foi preciso para eu chegar onde cheguei. 




quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Para 2020

2020... sou grata a ti!

Antes que você vá embora... quero agradecer a você, por me fazer levantar todos os dias achando que é ANO NOVO! 

Obrigada, pelo grande marco na minha vida, por me lembrar todos os dias que eu tenho todo tempo do mundo 

💗

sábado, 23 de março de 2019

Selfieland

Vivemos na Selfieland.

Basta abrir o Instagram ... e dar de cara com este mundo!

Uma câmera frontal deu um novo sentido ao costumeiro hábito de se olhar no espelho, fazer caras e bocas, arrumar o cabelo, assanhá-lo, fazer poses... sem parecer que está se fotografando. Este espelho está sendo refletido para o mundo...

Vivemos a Terra da Selfie: Selfieland.


Mundo sem volta e nem bem sabemos aonde ele vai dar.











segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A indescritível missão de ser quem você É


(Parte 1)

Não importa quem...
Sempre vai ter alguém dizendo para você como você deve SER.
Você sente raiva de um jeito diferente, nem parece que está com raiva...
Você deveria sempre pegar esta rua para sair naquela principal.
Você nunca parece estar gostando de nada... seja mais intenso em sua vida.
Você parece nunca gostar de nada.
Você deveria abrir um site, mostrar o que você faz, tem que expandir o seu produto.
Você deveria não tomar muito sol, pois envelhece.
Você deveria tomar cuidado ao sair, existe muita violência.
Você deveria fazer como eu...

Porque o nosso jeito sempre encomoda quem quer que seja?
Porque é sempre melhor ser como você não é?
Quem disse, que a intensidade que você vive a sua vida tem que ficar visível para os outros e não apenas para você?
Será mesmo que para se chegar a rua principal, você deve pegar a mesma rua que seu vizinho?
O fato de sair de casa quase todos os dias quer dizer que você não está atento à violência que existe ao seu redor? Será que sua empresa, tem que ser conhecida por todos afim de fazer sucesso?
Será que a raiva que você sente e o modo de senti-la, deve ser igual e durar o mesmo tempo que o das outras pessoas?

De vez em "sempre" temos que nos justificar. Onde não precisaria,
Onde o mais coerente seria SER.
O normal é ser IGUAL. É gostar daquele texto que TODOS gostaram. É aceitar o presidente que ninguém escolheu, mas TODOS acham que foi escolhido. É concordar que só se é político se tiver partido. É ter que se justificar sobre o seu pensamento, quando ele não se encaixa no NORMAL.

Normal é tudo que todos fazem, todos gostam, todos vão, todos concordam...
Não assistir filmes ou séries, é um sinal de desinformação. Ser designer e não gostar de Museu? Hein? Morar um tempo fora, voltar para o Brasil e não achar problema nisso? Enlouqueceu.

Me perdoem os normais, mas como já dizia Nelson Rodriguez: Toda unanimidade é burra!

Quanto mais o outro se aproximar de quem ele é, mais você se aproximará de quem você é. Aceitar o outro é aceitar a si mesmo... Ser tolerante é aprender a doce liberdade de aceitar o que é diferente de você, do que você pensa.








sábado, 23 de julho de 2016

"Que não se perca tempo"

Chega um momento na vida que as poucas companhias que temos, é tudo que temos.
Sabemos exatamente das pessoas que nunca vão nos abandonar, mas queremos a companhia daqueles que não temos certeza.
Passamos a ter certeza de que todos os dias são preciosos exatamente quando eles chegam ao fim e nada mais podemos fazer para que ele não tenha sido desperdiçado.
O final de cada dia é a real certeza de que o tempo não espera por nada...
Ao ver os dias passarem sem que as reflexões apareçam, começo a questionar a minha velocidade de viver. As vezes acho que nada irá esperar a lentidão dos meus passos, dos meus pensamentos e das minhas decisões.

A velocidade da vida me assusta e me faz acelerar meus passos mesma sem ter certeza das minhas escolhas e reais necessidades”.

Escrito em 31 de dezembro de 2010, no Aeroporto do Porto, esperando o vôo para Barcelona às 6:30.









quarta-feira, 28 de outubro de 2015

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