quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Os opostos que se conectam


Esta semana o consagrado fotógrafo brasileiro, Sebastião Salgado, colocou esta foto em sua página do facebook, com a seguinte pergunta: 

What do you think could be the main idea for this picture?

(O que você acha que poderia ser a principal ideia desta foto?)

Não sei o que ele pensou...
Mas quase 900 usuários do facebook deixaram sua idéia sobre a mensagem desta foto... 
No geral todos partiram de uma mesma ideia: os opostos que se conectam,

O passado e o futuro,
O jovem e o velho,
O aprender e o desaprender,
O começo e o fim,
O bonito e o feio,
O útil e o inútil...

A imagem traz uma mensagem de muita reflexão. Há uma conexão entre o garotinho e a velhinha.
Os dois precisam de cuidado. E o cuidado vem de pessoas...  
Neste caminho entre nascimento e velhice precisamos de pessoas... precisamos de atenção... precisamos de sentimentos... precisamos achar o sentido das pessoas na nossa vida...
Precisamos substituir as "muletas" por um braço que nos apóie. Uma mão que nos guie. Um abraço que nos fortaleça. 

O início e o fim é certo, incerto é como iremos preencher o espaço entre os dois. 




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Uma mente brilhante

"Sonhos e pesadelos, assim como o passado ... só existe se nós os alimentamos" 

Vivamos o Presente!!

Mensagem que deixa o filme - Uma mente brilhante

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"O despertar de uma nova consciência"

Um livro que o mundo deveria ler.

download do livro em PDF

Você já parou para refletir sobre seu eu consciente e inconsciente? Quem é seu eu? Quem é seu ego?

Apenas um trecho do livro:

"O ego tende a equiparar ter com ser: eu tenho, portanto eu sou. E, quanto mais eu tenho, mais eu sou. Ele vive por meio da comparação. A maneira como os outros nos vêem nos transforma em como nos vemos. Se todas as pessoas vivessem em mansões ou fossem ricas, suas casas luxuosas e sua riqueza não serviriam mais para destacar sua percepção do eu. Alguém poderia então se mudar para uma cabana simples, renunciar à fortuna e recuperar uma identidade sendo ele mesmo e sendo considerado mais espiritualizado do que os outros. O modo como um indivíduo é visto pelos demais torna-se o espelho que lhe diz como e quem ele é. Na maioria das vezes, a percepção do ego sobre o valor pessoal está ligada ao valor que a pessoa tem aos olhos dos outros. Ela precisa que eles lhe dêem uma percepção do eu. Caso viva numa cultura que, em grande medida, equipara seu valor a quanto e ao que ela possui, é bom que seja capaz de detectar essa ilusão coletiva para não ser condenada a correr atrás de coisas pelo resto da vida na vã esperança de encontrar seu valor e satisfazer sua percepção do eu." 

Eckhart Tolle.

domingo, 5 de maio de 2013

Meus 30 anos...


Antes de chegar perto dos 30...
Eu imaginava que ia demorar muito...
E que não valia muito a pena ficar pensando neste dia.
Acho que fiz certo.
Nas poucas vezes que eu pensei... parei de pensar!
Sempre fui muito de aproveitar o momento e deixar o futuro no lugar dele.
Sem muitos planos os anos foram passando e as coisas acontecendo.
Hoje, aos 30 me sinto realizada.
Tenho muito o que agradecer. 
Conheci um pouco do mundo e das pessoas.
Fiz muitos amigos por onde andei.
Conservei os que já tinha, de longas datas.
Passei a valorizar ainda mais os meus pais, que são os verdadeiros amores da minha vida.
Os únicos que dariam a vida por mim.
Comecei a entender melhor o fluxo da vida.
Os encontros, as separações, o inicio, o fim, o recomeço.
Aos poucos percebi que a vida tem um fluxo natural...
Uns casam, outros têm filhos, tem ainda os que não querem casar,
Tem os que se separam. Tem outros que estudam muito. Tem aqueles que querem morar na praia.
Tudo na vida são escolhas. A minha, a sua, a de cada um.
Aprendi a respeitar todas as escolhas.
E querer respeito pelas minhas também.
Fazer escolhas é saber que tudo terá uma consequência na vida, cedo ou tarde.
A vida é regida pela lei da ação e reação!
E ao chegar aos 30, tudo passa a ganhar forma... ser mais concreto e real...
Nosso olhar passa a ser mais detalhista.
Cada curva, cada reta, cada deslize, tem um sentido.

Tudo aquilo que você fazia aos 20 anos, sem saber o porque...
Aos 30 você entenderá. Pessoas que passaram na sua vida. Viagens que você fez. Onde você trabalhou. Tudo teve um propósito. E se você continuar sem entender muita coisa da sua vida, desculpe-me mas você não amadureceu com sua idade, nem com as experiências que teve, faltou aprendizado na vida. Faltou percepção, reflexão, questionamento... faltou descobrir você, os outros e o mundo...

Segundo o filósofo Sócrates... “uma vida não questionada, não merece ser vivida

 Seja bem vindo meus 30 belos anos... 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

C L i C a r

Muito interessante uma reportagem que li recentemente, no site da Revista “Carta Capital”. O título me interessou “Clicar, em vez de viver, tornou-se norma”. A reportagem fala de um projeto criado pelo fotógrafo Fábio Seixo, chamado Photoland, que busca refletir de que modo o ato de fotografar se tornou mais importante do que a vivência. Segundo o fotógrafo, as pessoas estão fotografando não mais para guardar o momento, mas para esquecer.

Hoje, existe uma febre de compartilhamentos ligada às redes sociais. As pessoas planejam viagens já pensando nas fotos que irão postar durante a viagem e quando voltarem da viagem. Viajar é sinônimo de cobrança por fotos. Se você não posta, parece que não viajou. Não se registra fotos para se guardar, mas sim, para serem mostradas nas redes e mais ainda, para serem curtidas.

A experiência pessoal de viajar e desbravar, ficou quase invisível por trás das lentes das cameras e das redes sociais. As pessoas não perguntam mais como foi a viagem. Elas vêem uma foto na rede social, curtem e pronto. Traduzem elas mesmas a visão da sua viagem. A comunicação está ficando escassa. Eu digo, aquela comunicação antiga... de telefonemas, de marcar pra se ver e contar as novidades ... eu digo novamente, a comunicação com voz!

Hoje, viver é fotografar! Ser curtido é estar sendo ouvido e visto. Existem novas regras e valores no mundo virtual, que na verdade eu não entendo muito bem, porque eu nunca mergulhei nele por completo. E voltando as fotos... eu concordo com o fotógrafo, estamos fotografando para esquecer.

Este texto me fez lembrar de um vídeo que assisti compartilhado nas redes sociais, onde o professor de Matemática Gustavo Reis, em uma palestra sobre Inovar na Educação fala da relação entre zero e infinito. Que muitos acham que eles são opostos, mas não, eles estão muito próximos. Cada vez que tendemos ao infinito nos aproximamos do zero.

E o fotógrafo Fábio Seixo, autor do projeto Photoland confirma esta teoria dizendo:
“Quando você fotografa muito, o excesso de imagens gera um ruído e anula qualquer possibilidade de memória por causa da quantidade. Assim, quanto maior seu arquivo pessoal, menos sentido ele faz.” 

Quanto maior o número de fotos mais elas tendem ao infinito e assim, mais próxima de zero se aproximam as nossas lembranças pessoais...

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