sexta-feira, 23 de setembro de 2011

: : Autumn : :

Era outono quando cheguei em Dublin pela primeira vez. Na região do Brasil que morava, não existem as estações do ano bem definidas, ou chove, no inverno ou faz sol, no verão. E para mim, depois de vivenciar todas as estações bem definidas, aqui na Europa ... o outono é minha estação preferida! Acho lindo ver o chão cheinho de folhas amarelas. As árvores vão ficando sem folhas e o tempo mudando lentamente. Depois de um ano, percebemos como o ano recomeça em cada ciclo das estações. Os dias no inverno, ficam bem curtos... a noite bem longa, as 16h30 já é noite e o sol nasce as 8 da manhã! E eu, ADORO noites longas. De repente os dias começam a ficar longos, as 18h30... ainda é sol... e é primavera! Inesperadamente, as flores surgem nos parques, as cores dão lugar ao cinza do inverno. Logo depois, vem o verão e o SOL chega a brilhar até as 22h. A vida parece ter mais alegria. Os jantares parecem almoços... As pessoas curtem a noite, com o sol brilhando... O verão vai acabando e aos poucos vamos sentindo o tempo mudar, o sol começa a chegar mais tarde e a ir embora mais cedo, assim os ventos frios vão chegando e a estação do calor vai indo embora, anunciando mais um outono! E o ciclo de mais um ano, se inicia para mim com mais um outono. Está na hora de colher os frutos...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

: : Volta pra Dublin : :

Esta música marca uma nova fase em Dublin... depois de passar um mês no Brasil, resolvi voltar...
Meus motivos? Muitos... escreverei em breve...

Já pensou no lugar que você deveria estar agora?
Não precisa, o lugar certo é onde você está! Tenha certeza disso...

Little Lion Man





quarta-feira, 15 de junho de 2011

p r e s e n t e


Hoje, estava pensando...

O nome do blog, apesar de simples, se encaixou perfeitamente no que eu queria falar aqui. Falar de acontecimentos e de sentimentos que mudam diariamente, de acordo com o que acontece na nossa vida. Queria mesmo falar do presente e de presentes que ganhamos cada dia que arriscamos viver. Chego a achar que mesmo quando nada acontece na nossa vida, algo acontece dentro nós. Agora, meu presente se encontra no Brasil, mas não parece ser isso que quero. Talvez eu quisesse de verdade voltar a ter um presente fora daqui, talvez eu queira ganhar mais presentes da vida, mais e mais. É como se a chegada ao Brasil fosse a resposta para uma grande dúvida que tinha, eu queria mesmo voltar??

Nos próximos posts, vou falar um pouco de passado, relembrando e falando de alguns presentes que a vida me deu durante este tempo que estive fora, re-criando o “meu” mundo.

O maior presente de voltar é saber quem te espera.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Umbrella - Couer de Pirate

Existe uma frase famosa que diz assim:

"Quando achamos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas".

Foi o que me aconteceu nos últimos dias vividos em Dublin. Parecia que eu sabia dos meus últimos dias, parecia que estava tudo escrito na minha mente como iria acontecer e felizmente eu estava errada. Nada foi linear. Meus pensamentos rodaram o mundo, passearam pelo meu passado, visionaram o futuro, imaginaram o presente de outra forma. Nos meus últimos dias fui apresentada a uma banda no youtube, que me encantou... uma música famosa, cantada de forma suave, leve, encantadora... nos meus últimos dias em Dublin, eu tive uma grande surpresa e uma delas sempre será lembrada através dessa música, cujo arranjo a tornou uma melodia gostosa de se ouvir e se apaixonar...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

v i v e r


Antes de voltar para o Brasil, dá uma certa nostalgia dos meses vividos aqui. Incontáveis foram as risadas, os choros, os beijos, as pints, as caminhadas, as horas sem sono, as fotos, os erros e um grande acerto: viver em Dublin! Viver uma vida diferente de tudo que poderia ter vivido. Viver aqui me fez viver novas coisas. Viver aqui me fez ser uma pessoa nova para mim mesma. Viver em um país distante, é muito bom, nem por muito, nem por pouco tempo, mas o tempo certo para aprender, para valorizar pequenas coisas, ter saudades de outras e entender quem fomos, quem somos e quem queremos ser.

domingo, 24 de abril de 2011

os dias que chegam...


Depois de um tempo longe da vida normal e mais perto do que longe do retorno, volto a pensar nos primeiros dias, nas primeiras decisões, do início dos planos, em tudo, em cada detalhe que planejei e hoje vejo que a maior parte foi em vão. Eles serviram na verdade, pra ocupar um momento de incertezas, para ocupar um espaço que estava vazio pela mudança e pelos novos caminhos a percorrer. O caminho de vinda foi mais fácil que o caminho de volta, o caminho de volta, deixa pra trás uma pessoa que já não sou mais. O caminho de volta, deixa pessoas que jamais irei rever, deixa momentos que jamais vou esquecer, deixa pra trás uma história, que jamais iria ter se nunca tivesse tomado esta simples e sensata decisão de viajar pelo mundo e sair do meu mundo. A euforia da chegada, dá lugar a melancolia da partida, das lembranças vividas, da saudade das pessoas queridas. O espaço que chegou vazio vai embora transbordando de coisas, que na verdade são sentimentos, dúvidas, questionamentos, aprendizados. Das coisas que posso dar nomes estas são algumas que posso me referir. Outras tantas, posso chamar de inomináveis, pois são aquelas que nunca saberei dar um nome que não me deixe na dúvida. Prefiro deixar sem nome, para tentar esquecer mais rápido, pois geralmente esquecemos daquilo que não conseguimos identificar. E se eu esquecer de algo, que seja dessas coisas...

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